Professora da disciplina

Professora Bethania Medeiros Geremias

Participe das discussões, comente, reflita, avalie, se auto-avalie, critique, opine, sugira... Este blog é nosso! Um espaço de ensino-aprendizagem coletivo. Estamos todos aprendendo e ensinando sempre, não esqueça disso!
"A palavra progresso não terá qualquer sentido enquanto houver crianças infelizes". Einstein

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda." Paulo Freire

quinta-feira, 3 de março de 2011


Diferente da idéia trazida ao longo dos tempos e que até hoje muitos professores carregam consigo, ser professor não é aquele que tem somente o dever de ensinar e transmitir conhecimentos. Ser professor é conduzir e mediar as trocas de conhecimentos e experiências presentes em aula. É aprender e compartilhar saberes com seus educandos, esses saberes que não necessariamente são científicos e acima de tudo respeitar seu aluno como um ser pensante e participativo no processo de aprendizagem.

Ao realizar sua prática o ser docente deve acima de tudo estar envolvido com tal atividade, não interpretá-la como uma obrigação a ser cumprida, mas sim fazer de cada aula um momento de integração com os demais envolvidos e uma “gostosa” busca de valores e conhecimentos para sua vida profissional e pessoal. Isso fará com que seus educandos também se envolvam cada vez mais com o processo e tornam-se abertos a conhecer e refletir, valorizando a ação docente.

Entendo como um “bom “professor aquele que está em constante reflexão sobre sua prática e que busca mecanismos para exercer-la de forma criativa e produtiva. Que saiba trabalhar com o grupo sem desrespeitar a necessidade de cada um, sempre aberto para o diálogo. E como exemplo desse profissional, carrego comigo as lembranças de uma professora de português que tive na 5ª série. Ela estava sempre inventando maneiras interessantes para transmitir o conteúdo, suas propostas de atividades me excitavam a participar e conseqüentemente aprender com facilidade. Ela fazia da aula um momento divertido e proveitoso.

Em contrapartida, analisando o que é ser um “mau” professor, acredito ser aquele que se acha o “dono da verdade”, ou seja, o único a ensinar. Ele não está aberto para críticas sobre sua prática e não se põe disposto a revê-la. Ele não excita a participação dos alunos e nem aguça a curiosidade desses. Tornando o processo cansativo e sem retorno. Agindo de maneira autoritária, ele oculta saberes e experiências dos envolvidos. E como exemplo desse profissional, carrego lembranças da minha professora de ciências da 6ª série. Ela já entrava na sala com uma expressão fechada, aparentava cansaço e irritação de está ali. Seu método era o tradicional, enchia o quadro de texto para que copiássemos. Eu não me entusiasmava e não absorvia nada do conteúdo.

Que tipo de professor eu desejo ser? Esse é um questionamento que suscita em mim muitas reflexões todos os dias, por está em processo de construção da minha identidade profissional e mais ainda pelo fato de já está vivenciando uma experiência dentro da escola. Porém mesmo diante de muitos questionamentos e muitas peças a serem encaixadas em minhas reflexões, busco exercer a prática docente de forma ética, criativa, respeitando cada aluno e me pondo a disposição deles em todos os momentos. Procuro botar em prática tudo aquilo que já aprendi e adotei como importante para realização de uma boa ação educativa. E assim, mas do que refletir sobre que tipo de professor eu quero ser, me ponho a questionar que tipo de professor eu estou sendo? Pois sei que a parti do momento que entro em uma sala de aula, eu já estou influenciando diretamente na construção do aprendizado e desenvolvimento das crianças.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.