CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO – FAED
CURSO: PEDAGOGIA/ 4ª FASE
DISCIPLINA: DIDÁTICA II
DOCENTE: BETHANIA MEDEIROS GEREMIAS
DISCENTES: BRUNA NAU, ERICA GONÇALVES, MARIA FERNANDA, LEANDRO CÉSAR
Este trabalho pretende elucidar uma variada gama de instrumentos que podem ser utilizados na avaliação escolar, indicando as possibilidades e limites de cada um. Sabe-se que a avaliação não depende somente dos instrumentos utilizados, mas, principalmente, do que se pretende avaliar e para quê. Ou seja, que objetivos pretende-se alcançar no processo de ensino-aprendizagem e qual a intencionalidade da avaliação.
Nesse sentido, a avaliação deve incidir sobre aspectos globais do processo de aprendizagem, sendo processual e contínua e explorando diversos instrumentos de registro para atender as particularidades dos diferentes alunos e possibilitar que se expressem de maneiras variadas e significativas.
Através dos procedimentos de avaliação há a identificação dos problemas e avanços dos alunos e da turma e ainda, o posterior redimensionamento da ação educativa. A avaliação serve, assim, como norte para a prática pedagógica, permeando as decisões e as escolhas do professor.
Para subsidiar, com dados, essa tarefa complexa e necessária, trazemos a seguir os principais instrumentos de avaliação considerados por Fernandes e Freitas (2007) Althaus e Zanon (2008) e Sant’Anna (1995):
prova objetiva (verdadeiro-falso, múltipla escolha, preenchimento de lacunas), que procura eliminar traços pessoais do aluno e fornecer ampla amostra de conhecimentos;
prova descritiva, que promove a reflexão do aluno, bem como a organização de conhecimento e o encadeamento de ideias;
prova oral, que permite avaliar a capacidade crítica do aluno e favorece o diálogo;
prova com consulta, que tende a evitar a exclusiva memorização dos conteúdos e possibilita um aprofundamento do que é disponibilizado pelo professor;
produções individuais ou coletivas, que visa à elaboração de conceitos pelo aluno ou grupo e a construção coletiva do conhecimento;
portfólio (baú de memórias) e o webfólio, que é uma coletânea de produções individuais que favorecem a auto-avaliação, o registro e o acompanhamento dos processos de ensino;
seminário, que objetiva investigar um problema, um tema sob diferentes perspectivas, propor alternativas e soluções e instaurar o diálogo crítico;
conselho de classe, que favorece a discussão e compreensão da aprendizagem do aluno e a integração entre os professores para a atuação coletiva;
pré-teste, que permite a sondagem para o diagnóstico e facilita o planejamento das aulas;
auto-avaliação, prática que favorece a autonomia e o compromisso dos estudantes;
memorial, “se constitui em uma escrita livre do estudante acerca de suas vivências” (FERNANDES; FREITAS, 2007, p.34) escolares com o intuito de ajudá-lo a refletir sobre seu compromisso, seu envolvimento e desenvolver sua capacidade de expressar-se textualmente.
cadernos de aprendizagem, que serve para estudos paralelos, em que são registradas as dúvidas e possibilidades de avanço, favorecendo a reflexão dos conteúdos e das aprendizagens;
diário de aula, possibilita a ação-reflexão-ação, pois através desse instrumento o professor pode fazer uma análise mais profunda de cada aluno e seu percurso escolar;
estudo dirigido, ferramenta que envolve a discussão coletiva e também a produção individual ou grupal de um artigo sobre determinado tema.
Bibliografia
1. ALTHAUS, Maiza Margraf; ZANON, Denise Puglia. Instrumentos da avaliação na prática pedagógica universitária. Disponível em:
2. FERNANDES, Cláudia de Oliveira. Indagações sobre currículo: currículo e avaliação. Brasília: Ministério da Educação, Secretária de Educação Básica, 2007.
3. MÉNDEZ, J. M. A. Prova: um momento privilegiado de estudo não um acerto de contas. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
4. SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? : Como avaliar?: critérios e instrumentos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
Link para o vídeo:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=1hkx-QGJVpQ
Os vídeo possui seis minutos, a primeira metade é uma produção conjunta da equipe e a segunda metade é o trecho do filme "pro dia nascer feliz"