Professora da disciplina

Professora Bethania Medeiros Geremias

Participe das discussões, comente, reflita, avalie, se auto-avalie, critique, opine, sugira... Este blog é nosso! Um espaço de ensino-aprendizagem coletivo. Estamos todos aprendendo e ensinando sempre, não esqueça disso!
"A palavra progresso não terá qualquer sentido enquanto houver crianças infelizes". Einstein

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda." Paulo Freire

sexta-feira, 22 de abril de 2011

OS SABERES PEDAGÓGICOS A PARTIR DA SÍNTESE DA UNIDADE I

Os saberes pedagógicos mais relevantes para a construção do professor não podem ser generalizados a todos os docentes. Posso aqui expressar, de acordo com as leituras recomendadas na disciplina de Didática II, as percepções significativas que eu considero indispensável à atividade do profissional de educação.
O saber necessário que eu, como futura educadora, defendo é o SABER O CONTEÚDO A SER MINISTRADO. No meu ponto de vista, os assuntos transmitidos (ou mediados, de acordo com a filosofia de pensamento) devem ser bem estudados e pesquisados. É preciso que o docente faça uma leitura aprofundada, conheça bem as críticas e transmita uma segurança aos alunos.
Outro saber, ao meu entendimento, válido para o professor é o SABER ENCANTAR aos alunos no momento da aula. É o “transbordar” de histórias para contar. Trata-se de uma estratégia que tem por objetivo principal trazer os discentes para o universo da leitura e do descobrimento de novos entendimentos. Possibilitar o acesso ao conhecimento historicamente construído, para que o indivíduo conheça o passado, necessário para modificar o presente (ou o futuro).
Os saberes
[1] apresentados na leitura dos textos de Pimenta (2002), Leal e Medeiros (meio eletrônico), Perrenoud (2002), entre outros da Unidade I da disciplina de Didática II, são pautados em uma perspectiva das competências e habilidades. Ou seja, trata-se de uma tendência neoliberal de flexibilização e adaptação aos instrumentos do Capital, ideologia totalmente contrária à pedagogia de Freire.
Há uma apropriação indevida dos conceitos de Paulo Freire em relação à formação do sujeito crítico ao fundamentar o desenvolvimento das habilidades cognitivas e comportamentais nas bases teóricas desse autor. A escola pensada sob a ótica do empreendedorismo deve ser bem delimitada e distanciada da afirmação de Freire de que educação não é só pedagogia e sim um ATO POLÍTICO.











[1] Um exemplo é o “saber da experiência”, que é abordado, em formatos diferentes, por todos os autores acima mencionados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.