Este blog tem como objetivo possibilitar um espaço de divulgação, discussão e reflexão coletiva sobre os temas discutidos na disciplina de Didática II do curso de Pedagogia da UDESC. Ele será um importante instrumento para acompanhamento e divulgação das atividades, bem como para avaliações e auto-avaliações durante o processo. A participação dos alunos é fundamental para que o blog tenha sentido.
Professora da disciplina
"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda." Paulo Freire
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Minhas concepções de professor
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Ser professor...
O processo de aprendizagem acontece muito além da sala de aula e encontra-se presente em nosso dia a dia, em pequenas descobertas que são passadas adiante.
O "bom professor" entende que não é o protagonista da história, permite-se aprender com os acontecimentos vivenciados e as experiências adquiridas; conquista sua plateia através de seu talento, sem utilizar métodos autoritários ou inquestionáveis. O "bom" professor capta a essência do aprender e a cada novo aluno que ensina, torna-se um novo professor.
Maus professores também tive, que não os teve? É através do contato com os "maus" professores que valorizamos os "bons".
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
COMUNICADO: Datas importantes
Para quem veio e para quem não veio no dia 25/02. Solicito aos que vieram à aula que comuniquem os colegas que não vieram caso tenham contato com eles.
1. Última data de postagem da atividade I no blog - 04/03 - Sexta-feira (após esta data não serão consideradas as alterações, somente se eu considerar necessário após ler todos os trabalhos)
Observação: O texto da atividade I deverá ser entregue também em suporte fixo, ou seja, em papel. O texto digitado deverá ser entregue também no dia 04/03. Assim, vocês devem não somente postar o texto, mas entregar para mim uma cópia digitada, contendo o nome de vocês, a disciplina, a data, etc. (Cabeçalho)
2. Fichamento do artigo de Selma Garrido Pimenta (que será trabalhado dia 01/03), contendo os pontos que coloquei no quadro - 01/03 - Terça-feira (Dia da aula expositiva dialogada).
Quem não veio no dia, informe-se com colegas, pode ser feito em dupla. Somente será aceito em outra data com devida justificação.
Não esqueça de colocar a referência no fichamento!
PIMENTA, Selma Garrido. Formação de professores: identidades e saberes da docência, pp. 15-34. In: PIMENTA, Selma Garrido.Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 2002.
Tia Sim, e por que Não?!
Uma música....
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar
Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade
Composição Chico Buarque - Fonte: http://www.letras.terra.com.br/chico-buarque/85939/
Máscaras
O que seria para você o "bom" professor? Dê exemplos de estórias vividas, professores que você teve.
E o "mau" professor? Que atributos poderiam justificar as imagens que vocês têm do "mau" professor? Dê exemplos reais e vividos.
Que professor você deseja ser? Lembre-se que esta é uma importante reflexão a ser feita durante o processo de construção de sua identidade profissional.
Saberes da experiência I
Bom professor é aquele que consegue ao mesmo tempo a habilidade de dominar a turma (no sentido de ter respeito por parte dos alunos e não medo) com seriedade e ter o carisma e a forma de repassar aos alunos tudo o que é necessário. Minha professora da 4ª série é um exemplo de uma "boa" professora, ela era dinâmica, todos a respeitavam, ela não precisava ameaçar a turma para ter sua atenção, além de tratar cada aluno com sua particularidade e dificuldade no aprendizado.
Mau professor, rigoroso, acha que seu conhecimento é superior ao do aluno. Ou aquele que não da muito importância ao conhecimento que esta sendo adquirido pelo aluno, apenas se importa em cumprir com o cronograma. Minha professora de química do 3º ano não ligava para a bagunça da sala, não cobrava conteúdo, apenas estava lá transferido o que ela sabia, sem se importar em construir nada.
Que professor pretendo ser? Nunca pensei nesse assunto pois ainda não tenho certeza que irei seguir a profissão, mas talvez eu queira ser como minha professora da quarta série, pois foi ela quem mais marcou na minha "vida educativa".
O que seria para você o "bom" professor? Dê exemplos de estórias vividas, professores que você teve.
Ser professor na minha opnião é indicar o caminho como cada um tem para seguir.
Para ser professor é preciso saber dividir suas experiências , seus saberes suas práticas e conhecimentos teóricos .
Para ser um bom professor é respeitar o momento de cada indivíduo, dar instrumentos que proporcione ao aprendiz para questionar e responder . Um professor que me marcou bastante no período do ginásio ( 7 e 8 série ) foi um professor de matemática que ao me fazer efetuar muitos exercícios no quadro durante a aula como sua secretária,tinha que ao mesmo tempo realizar o exercício , ouvir as perguntas dos outro e ir fazendo os passos que o professor indicava.
O mau professor não se prepara para enfrentar a batalha diária, se acomoda nas vivências passadas e desiste de mostrar o caminho. Como exemplo temos profissionais que devido a fatores mútiplos de desmotivação, acomodação , não questionamento e rigidez burocrática, acaba por desistir da causa, devido aos meios.
Um exemplo de um mau professor que me ocorre , tive quando , minha filha cursava a quarta série primaria e a professora ao ensinar matemática insistiu que eles só utilizar a maneira que foi explicada em sala de aula e que¨ outras maneiras de resolver o problema , lhe daria muito trabalho na correção¨
Quero ser um professor comprometido com a causa , que respeite a individualidade de cada ser e que ao mesmo tempo desperte a curiosidade do querer saber e poder mostrar o caminho para cada aluno.
Lembro-me da época em que morava na minha cidade natal, Brasília, e estudava em um colégio público. A primeira impressão que eu tive do professor B* era a de que ele era durão, fechado, autoritário, apenas pelo fato de não tolerar conversas em sala, ser menos risonho do que os outros, etc.
Com o passar do tempo, fui conhecendo melhor o professor B* e ví que ele não era nada daquilo que eu pensava. As aulas eram interessantes, o conteúdo prendia nossa atenção. Mesmo com aquela personalidade marcante, ele conseguiu conquistar a todos os alunos e a mim também, me tornando uma admiradora do trabalho dele.
Apesar de sempre citar este exemplo, não foi só uma vez que aconteceu comigo. Durante toda a minha vida acadêmica passei por situações do tipo, e hoje, já trabalhando na área da educação, eu vejo o quanto as vezes parecemos "maus" para os alunos apenas por não estarmos em um bom dia, não ter a dinâmica que se tem diariamente com eles, etc.
Na minha concepção o que diferencia um "bom" e um "mau" professor é o método de ensino. Se for um professor mais dinâmico, independente de sala, for um professor que dê uma aula boa, que tenha uma maior interação com os alunos, que passe confiança, esse sim é um ÓTIMO professor. Claro que, sempre lembrando: não adianta ter um bom método de ensino se o conteúdo e as propostas não direcionam a aula positivamente.
Tem professores que tem o método e toda a técnica, mas não têm interação alguma com os alunos. Um professor para ser BOM numa sala de aula, tem que no mínimo ter uma relação com as outras vidas que estão ali dentro. Cada um têm que ser tratado e visto de uma maneira específica e individual. Há vários casos em que os alunos são vistos como números, massa, e isso além de desmotivar os mesmos, torna o trabalho do professor ruim.
Pelo trabalho que eu venho desenvolvendo a 1 ano com a minha turma, eu vejo o retorno que eu tenho deles e dos pais deles. Um retorno positivo das coisas que eu faço. Não mudaria em nada o meu jeito de ser numa sala de aula. Se meu dia estiver muito bom, ou muito ruim, estou sempre com um sorriso no rosto, pronta para ajudar. Sei que cada um ali dentro é diferente e especial. Trato cada um dos meus alunos de uma maneira que eles me transmitam como devo agir.
Pretendo continuar seguindo essa linha, com aulas bem variadas e com disposição para que eu faça um grande trabalho na minha vida e possa, junto com ele crescer cada vez mais e mais. Novos desafios virão, e com eles a minha total dedicação.
* Nome fictício para preservação de imagem
Para ser um educador se faz necessária a escuta, a compreensão do aluno e de suas necessidades, uma visão crítica da sociedade e das relações humanas, assim como a apreensão dos conceitos, teorias, métodos e conteúdos que constituem os conhecimentos das áreas específicas da educação.
O “bom” professor é aquele que nunca está pronto, se coloca como ser em construção. Estabelece sua prática a partir da reflexão constante e de sua reavaliação, adequando-a às necessidades de seus educandos. É aquele que faz de suas aulas uma relação de troca com os alunos e que nesse processo contribui para seu amadurecimento intelectual, instigando-os a conhecer, refletir sobre o que leem e a tornarem-se seres humanos críticos em busca da transformação, da intervenção no meio em que vivem. Um exemplo pessoal de bom professor foi uma professora que tive no ensino médio que procurava envolver os alunos em temáticas polêmicas como a homossexualidade e o consumo de drogas, desconstruindo preconceitos, mediando o debate entre os alunos e contribuindo para que houvesse o envolvimento e a construção de ideias e opiniões fundamentas não no senso comum, e sim no aprofundamento dos temas a partir de leituras e debates direcionados.
Já o “mau” professor, é aquele que trava com seus alunos uma relação de superioridade, desconsiderando suas iniciativas, seus conhecimentos prévios e suas expectativas em relação à prática pedagógica. Não são consideradas as especificidades dos estudantes. E sua prática é permeada pelo conformismo e pelo reforço às noções do senso comum, ou seja, não há interesse nem comprometimento com a constestação do que está posto e com a mudança.
"Saberes da Experiência"
Acho que partindo desse trecho de William Shakespeare posso tentar significar o que é ser um professor, sujeito esse movido pelo amor, pela esperança e principalmente: movido pelos sonhos!
Acredito que ser professor vai muito além de uma profissão. É dedicar seu tempo e parte da sua vida ao próximo. É indicar o caminho a seguir desejando ver sempre o crescimento pessoal e intelectual do outro e tomando isso para si como objetivo a ser conquistado todos os dias. Ser professor é ter amor pelo que faz, é ver a educação como uma arma capaz de enfrentar batalhas grandiosas, é ter sempre ao seu lado a esperança na vitória.
Se formos refletir o que seria um bom e um mau professor, creio que o primeiro seja aquele que não apenas transmite o conhecimento, mas sim aquele que ajuda em todo o processo de desenvolvimento desses saberes. Esse professor aguça a curiosidade dos alunos, conhece e compreende suas particularidades e está sempre disposto a ajudar.
Saberes da Experiência
Ser professor é, sobretudo, ter amor pelo que faz. É contribuir significativamente para o desenvolvimento de todas as dimensões do ser humano. É compreender as necessidades dos educandos, respeitando o tempo de aprendizagem de cada um. Ser professor, é ter consciência de que através de uma prática pedagógica reflexiva e transformadora é possível criar um mundo mais justo e humano...
O "bom" professor é o que está sempre prestes a despertar no aluno o gosto, a curiosidade pelo conhecimento, tornando-o em algo prazeroso. É aquele que não despreza, mas, sim aquele que sabe reconhecer e valorizar a experiência que o educando já possui. O "bom" professor participa ativamente do processo de ensinar (e também de aprender), procurando reavaliar, constantemente, a sua prática docente. Este, luta para que todos possam ter direitos iguais, incentivando-os a ter uma visão mais crítica da realidade na qual estão inseridos.
A professora que me deu aula nas séries iniciais foi muito marcante na minha trajetória educacional. Tenho fortes e boas lembranças dela, pois estava realmente comprometida com o que fazia. Dava muita atenção aos questionamentos dos alunos e sabia trabalhar com os conteúdos de forma dinâmica e envolvente. Sua maneira de ensinar era o que mais me chamava atenção e aguçava minha curiosidade.
Tive um professor de física no ensino médio que explicava muito bem o conteúdo, no entanto, agia de forma bastante autoritária em sala de aula, não dando abertura aos alunos. Lembro que mal podíamos nos mexer na cadeira, sequer conversar com o amigo do lado, que ele já abria o seu diário de notas e tirava um ponto na média. Tal situação fez com que muitos perdessem o interesse pela sua matéria e, consequentemente, gerou um distanciamento entre os alunos e o professor.
Enquanto ser "inacabado", busco ser uma profissional e, sobretudo, uma pessoa mais aberta à diversidade e à experiência que os educandos possuem. É importante valorizar e respeitar as diferenças, pois cada um traz consigo suas especificidades e sua(s) maneira(s) de enxergar o mundo.
Considero o processo de troca e interação extremamente essencial, pois, como diz Paulo Freire: "ensinando também se aprende".
Estamos em constante processo de formação...
Diante de realidades presentes...
Ser professor é ter comprometimento. Pensar não somente no hoje, mas também no amanhã. Ensinar e aprender. Ser companheiro, orientando e educando. O "bom professor" é aquele que ama a sua profissão, que sabe trabalhar e ter paciência com as diferenças e as dificuldades de cada aluno. Ser um "bom professor" também é ser crítico e despertar no aluno a curiosidade do aprender. Lembro que há uns 10 anos atrás, quando cursava a terceira série, tinha uma professora que hoje merece toda a minha valorização por ser uma educadora de competência, pois era uma profissional comprometida que despertava nos alunos uma visão ampla que ultrapassava a sala de aula, e fazia com que eu me sentisse segura para alcançar tudo aquilo que almejava. Adriana era o nome dela; exigente, criativa, amiga, inovadora, crítica e respeitadora das opiniões e das dificuldades de cada aluno; essa caracterizada por mim como uma ótima professora.
Como nem tudo é bom, também há o "mau professor", aquele que se sente superior, seguindo sua lógica rígida e intolerante. Não possui confiança no que fala e no que faz, e assim não age com flexibilidade em relação as suas atitudes e decisões. O "mau professor" também é aquele que não se atualiza e não mostra uma postura crítica diante dos conteúdos. Ao caracterizar a minha opinião sobre o que é ser "mau professor", me recordo de um professor de matemática que tive no ensino fundamental, a disciplina já era vista por muitos como "assustadora", porém a postura do professor também era marcada por muitos defeitos; destacando seu mau humor, sua intolerância e a impaciência que o mesmo tinha com os seus alunos. O pior de tudo é que ele tinha um ótimo conhecimento na disciplina de matemática, mas isso não era o suficiente, pois ele não conseguia transmitir o conhecimento e sequer se mostrava aberto a preparar uma aula dinâmica para que os alunos conseguissem uma troca e uma absorção significativa do conteúdo.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Atividade I
Saberes da experiência I - referente à UNIDADE I
O que seria para você o "bom" professor? Dê exemplos de estórias vividas, professores que você teve.
P.S.:
Esta atividade será realizada na Sala de Informática, quando começaremos a criar também o blog das pesquisas. Caso você esteja ausente neste dia, não se preocupe. Você poderá fazer extra-classe.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Textos próximas aulas
Para o dia 01/03